Pichações: um problema na cidade

Tribuna de Petrópolis - 18/03/2011


Por todo o Centro é possível ver paredes e muros pichados. Há quatro meses as câmeras não registram a ação

Nesta semana, foi constatado que a Praça da Liberdade, uma das principais áreas de lazer da cidade, se encontra com monumentos pichados e até avariados. Mas não só neste espaço público é possível ver fachadas e muros rabiscados: prédios residenciais, colégios e até a agência dos Correios na Rua do Imperador estão com as marcas do vandalismo. As câmeras instaladas no Centro Histórico, controladas pela Guarda Municipal, tentam coibir este tipo de ação.
“A área que é coberta pelas câmeras de segurança não registra pichações a cerca de quatro meses. O nosso problema, no momento, são os pontos cegos, questão que será resolvida com a aquisição de novas câmeras em breve. O projeto já foi discutido pelo Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGI-M). O último flagrante feito por uma equipe da Guarda Municipal foi na Praça Duque de Caxias, há cinco meses. Na ocasião, o rapaz que estava com o spray confessou que ia mesmo pichar”, disse o comandante da GM, Eliel Silveira.
Mesmo com os cuidados que o governo municipal tenta tomar com o patrimônio público, as pichações acabam acontecendo. A Casa Cláudio de Souza, que é de responsabilidade do Museu Imperial, passa por reformas, mas tem a fachada danificada por pichação. Na Avenida Tiradentes, um condomínio residencial está colocando grades para evitar os constantes atos de vandalismo, em local que também serve como ponto de ônibus.
Já na Rua do Imperador, dois prédios históricos que passaram por obras recentes de revitalização também se encontram pichados. O Colégio Estadual D. Pedro II (Cenip)  e a agência central dos Correios.

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