São Sebastião faz festa para o padroeiro do bairro

Tribuna de Petrópolis - 20/01/2011 - Rogério Tosta

A comunidade do São Sebastião está em festa hoje, quando celebra o dia de seu padroeiro, que dá nome ao bairro. A festa tem início às 6h, com uma alvorada festiva, e segue com missa em vários horários: 7h, 9h, 11h, 15h30, 18h e às 19h, procissão e missa solene. A expectativa é de que muitos fiéis procurem a Igreja de São Sebastião no dia hoje, e um dos motivos é rezar pelas vítimas da tragédia na Região Serrana.
Amanhã, às 19h30, será celebrada a missa com a juventude da paróquia, e às 20h30 tem show com a Comunidade Jesus Menino, que estará apresentando o seu segundo CD, Celebrando a Vida, que no ano passado comemorou 20 anos de existência. No sábado, a missa é às 18h e logo depois tem show com Nívea Seabra. A cantora petropolitana tem o repertório baseado em MPB.
No domingo, além das missas às 8h, 11h e 18h30, tem um grande louvor promovido pelo Ministério Arcanjos, banda que já participa das celebrações na paróquia. O Centro de Atividades Bombahia organizou a Corrida Rústica de São Sebastião, com largada e chegada na própria igreja. O trajeto de 6km inclui a volta no lago do Quitandinha e retorno ao bairro. Às 8h, tem uma caminhada, no mesmo caminho da corrida. 
São Sebastião nasceu em Narbona, hoje território francês, no século terceiro. Os pais eram oriundos de Milão, na Itália. Ao entrar para o serviço militar do Império Romano como soldado, tinha uma ótima saúde no físico e na alma. Não demorou muito e ele se tornou o primeiro capitão da guarda. Sebastião ficou conhecido por muitos cristãos, mesmo no tempo do Imperador Diocleciano, que perseguia duramente a Igreja e os cristãos.
O jovem soldado era muito querido pelos imperadores Diocleciano e Maximiliano, que o queriam sempre próximo e o designaram capitão da sua guarda pessoal, a Guarda Pretoriana. Por volta de 286, a sua conduta junto aos prisioneiros cristãos levou o imperador a julgá-lo como traidor.
O imperador mandou prendê-lo num tronco e que fosse alvejado por flechas. Abandonado após as flechadas, pensaram que ele estava morto, mas uma mulher, depois conhecida como Santa Irene, aproximou-se dele, percebeu que estava ainda vivo e cuidou de suas feridas. Ao recobrar sua saúde, apresentou-se novamente para o imperador. Em 288, foi duramente martirizado com o lançamento de pedras até a sua morte.
“Na época da construção da Estrada Rio-Petrópolis, a então localidade do Cortiço recebeu as famílias de muitos operários que trabalhavam na criação da via. Com o crescimento rápido da comunidade, surgiu um grande número de pessoas com doenças. Foi então que o frei Leão, que na ocasião era pároco do Alto da Serra e atendia a população do bairro, dedicou a Igreja do Indaiá ao santo, padroeiro contra a peste”, informou Kátia Piva, que foi curadora da exposição sobre os 50 anos da paróquia, em 2005.

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