Arte nas ruas do centro marcam a chegada da Primavera

Tribuna de Petrópolis - 22/09/2011

Na Praça Dom Pedro, centenas de pessoas pararam para prestigiar a programação do evento Amo Petrópolis
Uma ode de amor a Petrópolis. Esse foi o espírito do evento organizado ontem pela Associação dos Moradores e Amigos do Centro Histórico (Ama-Centro Histórico) para celebrar a chegada da primavera e saudar o Patrimônio Cultural da cidade. Comandado por Myriam Born, presidente da associação, o Amo Petrópolis reuniu artistas de diferentes manifestações culturais, como as artes plásticas, fotografia, cinema e música, na Praça Dom Pedro, Praça dos Expedicionários, Catedral São Pedro de Alcântara e Museu Imperial. Além de atividades também na Casa da Ipiranga e Casa Cláudio de Souza.
“Tudo transcorreu dentro das expectativas de receptividade do público petropolitano. Muitas pessoas não acreditam em seus próprios projetos e as coisas acabam não acontecendo. Petrópolis precisa viver novamente. Se não tiver sonho, não caminhamos. O Amo Petrópolis é isso, traz esperança, sonhos e valoriza a cultura local. Apresentamos também a cultura erudita para a cidade. Acho que cumprimos com o nosso papel de chamar atenção para os problemas de uma forma poética”, destacou Myriam Born.
O Instituto Civis, junto com a Televisual Comunicações e a Tribuna de Petrópolis, foi um dos apoiadores da iniciativa. De acordo com o presidente da entidade, Mauro Corrêa, foi mais uma oportunidade de apoiar um projeto da Ama-Centro Histórico. “A Myriam já tinha pensado nisso há algum tempo e eu procurei ajudar de alguma forma. É preciso levantar o astral da cidade. Atitudes como esta estimulam outras pessoas e organizações a se mobilizarem também”, observou ele.
O evento foi bastante eclético. Enquanto membros da Sociedade Petropolitana de Fotografia (Sopef) registravam as pessoas que dedicavam alguns minutos do seu dia a contemplar as telas e obras expostas pelos artistas plásticos D. Serra, André Müller, Neio Müller, Marcelo Corrêa do Lago, Denise Mayer e Cláudio Partes, músicos como Rodrigo D’Ávila e Mônica Campos apresentavam o canto lírico. Até o Mc Marcelo Moraes, conhecido pelo codinome Durango Kid, deu uma mostra do seu rap improvisado na hora.
“Essa é uma oportunidade para os artistas aproveitarem mesmo. Pode ser o início de outras mostras em espaço público, como já acontece em países europeus. Se conseguíssemos uma praça para expor nossas obras uma vez na semana já seria ideal”, disse o artista plástico André Müller. A cantora lírica e professora Mônica Campos achou “superbacana” apresentar o seu trabalho na Praça Dom Pedro e exibir o que ela chamou de boa música e que não é tão difundida em todas as classes da população.
Myriam Born ainda lembrou que recebeu apoio de algumas lojas da Dezesseis de Março, que enfeitaram as vitrines com flores, e da pizzaria Di Farina, que fez uma pizza especial para o evento desenvolvida por Antonio Lo Presti. No fim da tarde, na Praça Dom Pedro foram exibidos curtas-metragens de alunos das escolas estaduais Cardoso Fontes e Dom Pedro II e da Televisual Filmes. O encerramento foi na Catedral, com a apresentação de duas peças pelo frei Marcel tocadas no órgão que foi reformado recentemente.

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