Em campanha pelo fim da violência contra a mulher
Tribuna de Petrópolis - 21/12/2011
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Mérilen Dias diz que a intenção é aproximar os homens da discussão |
Foi realizada ontem, pela primeira vez em Petrópolis, a Campanha
Brasileira do Laço Branco. A iniciativa pioneira foi promovida pelo Cram
(Centro de Referência e Atendimento à Mulher) e pelo Comdim (Conselho
Municipal dos Direitos da Mulher). A campanha trouxe o tema “Homens pelo
fim da violência contra a mulher” e teve o objetivo de sensibilizar os
petropolitanos para atuarem como multiplicadores desta proposta.
Cartazes foram expostos na Praça da Liberdade, onde as conselheiras do
Comdim fizeram panfletagem.
“A ideia de fazer a campanha surgiu em uma reunião do conselho, achamos interessante trazer a discussão para um espaço público e resolvemos fazer o evento hoje (ontem). Queremos mobilizar os homens e aproximá-los da questão. Temos um Centro de Referência desde 2007 que é muito pouco conhecido pela população. A campanha serve também para divulgar nosso espaço e o que estamos realizando”, declarou Mérilen Dias, coordenadora do Cram e presidente do Comdim.
Mérilen ressaltou que o números de atendimentos tem caído bastante, mas isso não quer dizer que as ocorrências também diminuíram. “Temos duas causas para essa queda de atendimentos. A primeira é que o lugar não é conhecido, as mulheres ainda não sabem que podem recorrer a nós. A segunda é motivada pela vergonha e o medo de procurar ajuda”, destacou ela. O Cram atende de 100 a 110 novos casos todo mês.
A Lei Maria da Penha, sancionada em 2006, criou mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher e definiu cinco formas de agressão: violência física, violência patrimonial, violência sexual, violência moral e violência psicológica. De acordo com Mérilen, queixas das duas últimas são as que mais chegam ao centro de referência. O Cram ainda mantém parceria com a 105ªDP e a 106ªDP, além da Promotoria de Investigação Penal de Petrópolis, ligada ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.
“Estamos tentando montar uma rede de atendimento, o que ainda não existe na cidade. Já no mês de janeiro vamos voltar a reivindicar a instalação de uma delegacia especializada em atendimento à mulher. O Cram é ligado diretamente ao gabinete do prefeito e ele nos garantiu que apoiará a busca por essa unidade”, salientou Mérilen.
“A ideia de fazer a campanha surgiu em uma reunião do conselho, achamos interessante trazer a discussão para um espaço público e resolvemos fazer o evento hoje (ontem). Queremos mobilizar os homens e aproximá-los da questão. Temos um Centro de Referência desde 2007 que é muito pouco conhecido pela população. A campanha serve também para divulgar nosso espaço e o que estamos realizando”, declarou Mérilen Dias, coordenadora do Cram e presidente do Comdim.
Mérilen ressaltou que o números de atendimentos tem caído bastante, mas isso não quer dizer que as ocorrências também diminuíram. “Temos duas causas para essa queda de atendimentos. A primeira é que o lugar não é conhecido, as mulheres ainda não sabem que podem recorrer a nós. A segunda é motivada pela vergonha e o medo de procurar ajuda”, destacou ela. O Cram atende de 100 a 110 novos casos todo mês.
A Lei Maria da Penha, sancionada em 2006, criou mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher e definiu cinco formas de agressão: violência física, violência patrimonial, violência sexual, violência moral e violência psicológica. De acordo com Mérilen, queixas das duas últimas são as que mais chegam ao centro de referência. O Cram ainda mantém parceria com a 105ªDP e a 106ªDP, além da Promotoria de Investigação Penal de Petrópolis, ligada ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.
“Estamos tentando montar uma rede de atendimento, o que ainda não existe na cidade. Já no mês de janeiro vamos voltar a reivindicar a instalação de uma delegacia especializada em atendimento à mulher. O Cram é ligado diretamente ao gabinete do prefeito e ele nos garantiu que apoiará a busca por essa unidade”, salientou Mérilen.
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