Grande Hotel reabre suas portas em novembro
Tribuna de Petrópolis - 07/08/2011
Obras nos apartamentos e na restauração externa estão adiantadas. Empreendimento vai gerar 40 empregos |
O renovado local terá 67 apartamentos, tendo em média 30m² cada um, e um restaurante que poderá ainda ser aberto ao público, que estará frequentando um ambiente sofisticado e histórico. Um espaço com 80 lugares para receber convenções e eventos também é um dos atrativos.
O projeto de retomada do local é capitaneado pela empresa A.A.S. Empreendimentos Imobiliários Ltda, que é comandada pelas sócias gestoras Cleise Leidenfrost e Denise Ghidini. Elas são irmãs e, com a conclusão da obra, esperam realizar um antigo sonho do pai, Antônio Augusto da Silva, que queria ver o hotel funcionando novamente. O empreendimento vai gerar 40 empregos diretos.
“O hotel estava muito mal conservado, pois estava fechado desde a década de 60. Chovia dentro dele através de falhas existentes no telhado. Muita coisa foi danificada e, dessa forma, aproveitamos muito pouco. O prédio foi inteiramente renovado. As instalações elétricas e hidráulicas são todas novas. Sem contar que alguns apartamentos não tinham banheiro e tivemos que construir”, explicou Cleise Leidenfrost.
O elevador original do prédio, que foi o primeiro a funcionar na cidade, teve o motor mantido, mas está modernizado. Outro elevador também foi instalado na edificação que já foi a mais alta de Petrópolis. “Os apartamentos nunca foram luxuosos. Estamos mantendo um padrão executivo e com ares modernos. O charme fica por conta do lobby, que foi restaurado e teve os detalhes refeitos. A fachada está bem encaminhada e só falta o parecer da Ampla, que tem sido muito solicita conosco”, informou Cleise.
Construído há mais de 80 anos, no estilo eclético, o hotel será reaberto com conceitos importantes da arquitetura do século XXI. Está em fase de implementação um sistema que colhe água do telhado para reuso nas descargas, tratamento do jardim e lavagem da área externa. O terreno conta ainda com uma mina d’água. Os reservatórios são separados. Há ainda algumas placas de captação de energia solar.
Um dos problemas já solucionados pela administração é o estacionamento. A baia que existe em frente ao prédio servirá para a passagem de hóspedes, cargas e descargas rápidas. Manobristas serão contratados e uma parceria já foi firmada com um estacionamento próximo. As obras foram iniciadas há quatro anos. O hotel teve a possibilidade de aceitar o pacote de incentivos fiscais e estímulos econômicos do governo municipal em 2004, mas acabou não acertando.
O Grande Hotel foi construído por Francisco de Carolis em 1930 e pertencia ao coronel Jeronymo Ferreira Alves, que adquiriu o terreno um ano antes. O prédio foi projetado com quatro andares e foi, na época, o mais alto e imponente da Avenida XV de Novembro (hoje Rua do Imperador). Suas instalações eram consideradas as mais modernas e confortáveis. As dependências do antigo imóvel tinham 70 quartos para hóspedes.
O primeiro pavimento tinha cinco lojas, salão de refeição, escritórios, três quartos para empregados e elevador. O imóvel funcionou ainda como salão de jogos entre 1936 e 1939 e depois passou às mãos do Hotel Clube de Minas Gerais. Já na década de 60, o hotel foi fechado. Em novembro de 2003, o prédio foi comprado por um grupo de empresários que iniciou o processo de retomada.
De acordo com o Petrópolis Convention & Visitors Bureau (PCVB), a volta do Grande Hotel vai dar a possibilidade do Centro Histórico ser também local de hospedagem para os turistas.”Sempre vai ser bom para a cidade ter um hotel desse porte, atrai mais visitantes. A reabertura é uma ótima notícia para Petrópolis. O Centro está recebendo um bom investimento e aumentando o número de leitos. Isso é muito positivo, pois a maioria dos hotéis está nos distritos”, declarou Bruno Wanderley, presidente do PCVB. Para Márcia de Paula, gerente executiva do PCVB, o que mais lhe chamou a atenção no novo empreendimento foi o profissionalismo da equipe. “A qualidade dos profissionais que foram contratados para gerir o Grande Hotel é destacável. Eles estão trazendo uma nova visão de empreendedorismo para a cidade. É uma novidade para a rede hoteleira, que terá um hotel business. Fiquei impressionada com o alto padrão das pessoas”, relatou ela.
O projeto de retomada do local é capitaneado pela empresa A.A.S. Empreendimentos Imobiliários Ltda, que é comandada pelas sócias gestoras Cleise Leidenfrost e Denise Ghidini. Elas são irmãs e, com a conclusão da obra, esperam realizar um antigo sonho do pai, Antônio Augusto da Silva, que queria ver o hotel funcionando novamente. O empreendimento vai gerar 40 empregos diretos.
“O hotel estava muito mal conservado, pois estava fechado desde a década de 60. Chovia dentro dele através de falhas existentes no telhado. Muita coisa foi danificada e, dessa forma, aproveitamos muito pouco. O prédio foi inteiramente renovado. As instalações elétricas e hidráulicas são todas novas. Sem contar que alguns apartamentos não tinham banheiro e tivemos que construir”, explicou Cleise Leidenfrost.
O elevador original do prédio, que foi o primeiro a funcionar na cidade, teve o motor mantido, mas está modernizado. Outro elevador também foi instalado na edificação que já foi a mais alta de Petrópolis. “Os apartamentos nunca foram luxuosos. Estamos mantendo um padrão executivo e com ares modernos. O charme fica por conta do lobby, que foi restaurado e teve os detalhes refeitos. A fachada está bem encaminhada e só falta o parecer da Ampla, que tem sido muito solicita conosco”, informou Cleise.
Construído há mais de 80 anos, no estilo eclético, o hotel será reaberto com conceitos importantes da arquitetura do século XXI. Está em fase de implementação um sistema que colhe água do telhado para reuso nas descargas, tratamento do jardim e lavagem da área externa. O terreno conta ainda com uma mina d’água. Os reservatórios são separados. Há ainda algumas placas de captação de energia solar.
Um dos problemas já solucionados pela administração é o estacionamento. A baia que existe em frente ao prédio servirá para a passagem de hóspedes, cargas e descargas rápidas. Manobristas serão contratados e uma parceria já foi firmada com um estacionamento próximo. As obras foram iniciadas há quatro anos. O hotel teve a possibilidade de aceitar o pacote de incentivos fiscais e estímulos econômicos do governo municipal em 2004, mas acabou não acertando.
O Grande Hotel foi construído por Francisco de Carolis em 1930 e pertencia ao coronel Jeronymo Ferreira Alves, que adquiriu o terreno um ano antes. O prédio foi projetado com quatro andares e foi, na época, o mais alto e imponente da Avenida XV de Novembro (hoje Rua do Imperador). Suas instalações eram consideradas as mais modernas e confortáveis. As dependências do antigo imóvel tinham 70 quartos para hóspedes.
O primeiro pavimento tinha cinco lojas, salão de refeição, escritórios, três quartos para empregados e elevador. O imóvel funcionou ainda como salão de jogos entre 1936 e 1939 e depois passou às mãos do Hotel Clube de Minas Gerais. Já na década de 60, o hotel foi fechado. Em novembro de 2003, o prédio foi comprado por um grupo de empresários que iniciou o processo de retomada.
De acordo com o Petrópolis Convention & Visitors Bureau (PCVB), a volta do Grande Hotel vai dar a possibilidade do Centro Histórico ser também local de hospedagem para os turistas.”Sempre vai ser bom para a cidade ter um hotel desse porte, atrai mais visitantes. A reabertura é uma ótima notícia para Petrópolis. O Centro está recebendo um bom investimento e aumentando o número de leitos. Isso é muito positivo, pois a maioria dos hotéis está nos distritos”, declarou Bruno Wanderley, presidente do PCVB. Para Márcia de Paula, gerente executiva do PCVB, o que mais lhe chamou a atenção no novo empreendimento foi o profissionalismo da equipe. “A qualidade dos profissionais que foram contratados para gerir o Grande Hotel é destacável. Eles estão trazendo uma nova visão de empreendedorismo para a cidade. É uma novidade para a rede hoteleira, que terá um hotel business. Fiquei impressionada com o alto padrão das pessoas”, relatou ela.
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