Engarrafamentos provocam transtornos

Tribuna de Petrópolis - 12/08/2011

Na Ipiranga é difícil conseguir atravessar nos horários de rush: trânsito confuso representa perigo para crianças
O trânsito continua caótico nas principais vias da cidade, nos horários de saída das escolas. Os locais que apresentam mais retenções são a Avenida Ipiranga e a Rua Montecaseros. Esta última, de acordo com um taxista que não quis se identificar, teve o volume de carros aumentado desde que o governo municipal passou a deixar a Rua Alfredo Pachá em mão única. “Por aquela via, muitos motoristas desviavam pela Piabanha e seguiam pra Mosela e Bingen”, relatou ele.
Na Avenida Ipiranga, que possui algumas escolas, o tráfego é grande entre 17h e 17h30. O trecho em frente ao Instituto Social São José ainda passa por obras na calçada. Mesmo que exista ali uma faixa de pedestres, as crianças são obrigadas a passar por um pedaço estreito, entre o meio-fio e a rua movimentada. É o caso da menina Eduarda, de apenas 4 anos. “É um transtorno. Temos que andar espremidos entre rua e calçada, expondo crianças aos riscos”, disse a doméstica Luiza Gonçalves, que buscava a menina na escola.
“Os carros não respeitam os pedestres, quer dizer, a maioria dos veículos não tem respeito algum. E hoje ainda não tivemos o guarda municipal aqui, que costuma cuidar do trânsito”, disse Loris de Oliveira Sita. Ontem, para aumentar as dificuldades, ainda chovia no fim da tarde. Foi nessa situação que as mães Aline Azevedo e Mirna Arruda tiveram que pegar as filhas na saída da escola. “A obra começou na segunda-feira. Ninguém nos ajuda. Temos que passar pela rua, pois não há espaço na calçada. É um verdadeiro absurdo”, declarou Aline.
Com a problemática do trânsito, um dos mais afetados é o passageiro de ônibus. Os congestionamentos acabam atrasando o horário dos coletivos urbanos e fazendo com que a viagem de volta para casa seja cada vez mais demorada. Lair Tesch, que toda quarta e sexta-feira precisa ir da Montecaseros para o Quitandinha, tem sofrido com isso. “Às vezes, aqui não tem muito trânsito, mas o engarrafamento do Centro é pior. O que tem acontecido na Coronel Veiga é fora de série”, explicou ela.

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