Número de veículos dobra, mas o de ruas não
Tribuna de Petrópolis - 24/12/2011
A perspectiva para o futuro na cidade não é das melhores: em 2030 mais de 200 mil veículos devem estar nas ruas |
Membro do Conselho Municipal de Transportes (Comutran) e presidente da
Ação Fluminense de Preservação Ferroviária (AFPF), o ex-gerente do
Departamento de Logística e Transportes do Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Antônio Pastori, faz três
sugestões para enfrentar os efeitos do rápido aumento da frota de
veículos em Petrópolis.
“Creio que, infelizmente, essa situação só vai ficar pior. O número de veículos dobra, mas não é possível fazer o mesmo com a quantidade de ruas. Para isso, existem três coisas que podem ser feitas nos próximos anos e que ajudariam a solucionar este problema. Tem que planejar desde já. A primeira é descentralizar. É fazer com que as pessoas se desloquem menos. Atualmente, todos têm que vir para o Centro, então é preciso incentivar cada bairro para que seja autossuficiente e tenha opções de comércio e de serviços. Assim, diminui o tráfego na parte central da cidade”, diz.
E Pastori continua: “O segundo ponto é racionalizar o transporte coletivo. A maioria das pessoas anda de carro, pois a qualidade do transporte é ruim. Um sistema mais eficiente, com melhorias das linhas e horários de ônibus, já ajudaria bastante. Uma medida pontual e simples seria proibir que os ônibus parassem no Centro, fazendo com que todas as linhas que passam pelo local sejam circulares. E já vimos que a faixa seletiva torna mais rápido o transporte coletivo, mas a sua implantação foi fruto de três meses de discussão nas reuniões do Comutran”, explicou ele.
“Por último, sugiro a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos, o VLT. Isso modificaria o fluxo de veículos. Petrópolis já teve bonde e funcionou muito bem. O VLT já existe em muitas cidades europeias e chegará ao Rio de Janeiro nos próximos anos. No Rio, serão seis linhas no centro da cidade, que provocarão uma melhora significativa no trânsito da região. O VLT na cidade começaria na antiga Fábrica da Dona Isabel, onde também desembarcaria o trem vindo da Serra Velha”, concluiu Antônio Pastori.
“Creio que, infelizmente, essa situação só vai ficar pior. O número de veículos dobra, mas não é possível fazer o mesmo com a quantidade de ruas. Para isso, existem três coisas que podem ser feitas nos próximos anos e que ajudariam a solucionar este problema. Tem que planejar desde já. A primeira é descentralizar. É fazer com que as pessoas se desloquem menos. Atualmente, todos têm que vir para o Centro, então é preciso incentivar cada bairro para que seja autossuficiente e tenha opções de comércio e de serviços. Assim, diminui o tráfego na parte central da cidade”, diz.
E Pastori continua: “O segundo ponto é racionalizar o transporte coletivo. A maioria das pessoas anda de carro, pois a qualidade do transporte é ruim. Um sistema mais eficiente, com melhorias das linhas e horários de ônibus, já ajudaria bastante. Uma medida pontual e simples seria proibir que os ônibus parassem no Centro, fazendo com que todas as linhas que passam pelo local sejam circulares. E já vimos que a faixa seletiva torna mais rápido o transporte coletivo, mas a sua implantação foi fruto de três meses de discussão nas reuniões do Comutran”, explicou ele.
“Por último, sugiro a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos, o VLT. Isso modificaria o fluxo de veículos. Petrópolis já teve bonde e funcionou muito bem. O VLT já existe em muitas cidades europeias e chegará ao Rio de Janeiro nos próximos anos. No Rio, serão seis linhas no centro da cidade, que provocarão uma melhora significativa no trânsito da região. O VLT na cidade começaria na antiga Fábrica da Dona Isabel, onde também desembarcaria o trem vindo da Serra Velha”, concluiu Antônio Pastori.
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