União dos Negros: desfile de beleza marca evento
Tribuna de Petrópolis - 17/11/2011
A partir do próximo domingo e durante toda a semana, a União dos Negros
de Petrópolis comemora a Semana da Consciência Negra. Sem apoio da
Prefeitura Municipal, o presidente da entidade, Pedro Fernandes, não
conseguiu organizar o evento da forma como gostaria. Com palestras
esvaziadas, será realizado somente um Desfile de Beleza Negra, para
homens e mulheres, no dia 26 de novembro, no Petropolitano.
“Considero que temas importantes como a contribuição do negro na história da Cidade Imperial, a aplicação da Lei Federal 10.639/03 e combate à anemia falciforme poderiam ser tratados, mas rejeitaram o meu pedido. O Adenilson Honorato, assessor do prefeito, disse que não era preciso investir dinheiro em palestras de divulgação. É preciso também resgatar a história do negro. Só fazer uso de samba e rituais afros não é bastante. Em Nova Friburgo, que teve uma colonização europeia forte, a questão racial já está mais à frente”, declarou Pedro Fernandes.
A Unep apurou junto ao IBGE que a cidade possui 32 mil negros declarados, o que representa 11% da população, que é de 295.917 habitantes (Censo). Para o presidente do grupo, um passo importante para vencer a doença falciforme, que é hereditária e foi trazida ao Brasil pelos escravos, é a capacitação de professores. Conhecida também como traço, a doença é uma mudança genética na produção de hemoglobinas. O indivíduo portador desse mal deve ter acompanhamento médico para que a doença não se agrave.
“Com a capacitação nas salas de aula, os professores podem ajudar a detectar os sintomas como olhos amarelados e braços inchados. Esse problema pode acarretar um aparente desinteresse nas aulas, mas o aluno nem sempre sabe que está com a doença. E ainda tem o priapismo, que acontece quando o pênis fica ereto sem estímulo físico ou psicológico, causando dor. Já aconteceu casos de professores expulsarem alunos com essa situação, o que evidencia a falta de conhecimento de muitos profissionais da Educação”, explicou ele.
Pedro ainda sonha com palestras nas escolas municipais. Para ele, é necessário iniciar o processo de mudança através dos mais jovens. “Tem que começar a mudar pelas crianças. Não podemos mais restringir as comemorações dos negros a samba, macumba e capoeira. Enquanto o próprio negro não admitir a existência de preconceito, a situação continuará a mesma”, afirmou Pedro Fernandes. A entidade funciona na Rua Dr. Thouzet, 600 – bloco 6/2 – apto. 402.
“Considero que temas importantes como a contribuição do negro na história da Cidade Imperial, a aplicação da Lei Federal 10.639/03 e combate à anemia falciforme poderiam ser tratados, mas rejeitaram o meu pedido. O Adenilson Honorato, assessor do prefeito, disse que não era preciso investir dinheiro em palestras de divulgação. É preciso também resgatar a história do negro. Só fazer uso de samba e rituais afros não é bastante. Em Nova Friburgo, que teve uma colonização europeia forte, a questão racial já está mais à frente”, declarou Pedro Fernandes.
A Unep apurou junto ao IBGE que a cidade possui 32 mil negros declarados, o que representa 11% da população, que é de 295.917 habitantes (Censo). Para o presidente do grupo, um passo importante para vencer a doença falciforme, que é hereditária e foi trazida ao Brasil pelos escravos, é a capacitação de professores. Conhecida também como traço, a doença é uma mudança genética na produção de hemoglobinas. O indivíduo portador desse mal deve ter acompanhamento médico para que a doença não se agrave.
“Com a capacitação nas salas de aula, os professores podem ajudar a detectar os sintomas como olhos amarelados e braços inchados. Esse problema pode acarretar um aparente desinteresse nas aulas, mas o aluno nem sempre sabe que está com a doença. E ainda tem o priapismo, que acontece quando o pênis fica ereto sem estímulo físico ou psicológico, causando dor. Já aconteceu casos de professores expulsarem alunos com essa situação, o que evidencia a falta de conhecimento de muitos profissionais da Educação”, explicou ele.
Pedro ainda sonha com palestras nas escolas municipais. Para ele, é necessário iniciar o processo de mudança através dos mais jovens. “Tem que começar a mudar pelas crianças. Não podemos mais restringir as comemorações dos negros a samba, macumba e capoeira. Enquanto o próprio negro não admitir a existência de preconceito, a situação continuará a mesma”, afirmou Pedro Fernandes. A entidade funciona na Rua Dr. Thouzet, 600 – bloco 6/2 – apto. 402.
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