Casas ameaçadas por barreira no Atílio Marotti
Tribuna de Petrópolis - 30/10/2011
O medo chega com a chuva: situação de risco há 10 meses |
Moradores da Rua Atílio Marotti, na altura do número 802, estão
preocupados com uma situação que já se arrasta por dez meses. Desde que
uma barreira caiu naquele ponto, em dezembro de 2010, e deixou 10
residências ameaçadas, três na parte de cima e sete abaixo do barranco,
existe o risco de novos deslizamentos. A última visita da Defesa Civil,
há 20 dias, foi com o objetivo de demolir as casas sobre a área
ameaçada, mas as famílias não permitiram. Eles querem que o governo
municipal faça intervenções no local, como a construção de um muro, ou
arrume antes outros imóveis para que eles façam a mudança.
A Defesa Civil veio aqui há 20 dias para fazer a demolição das casas, mas eu e meus irmãos pedimos para esperar. Sei que a casa está em uma área de risco, mas nós vamos para onde? Não aceitamos a destruição. Já que o prefeito está visitando as comunidades, espero ele vir aqui para mostrar pessoalmente como estamos”, relatou a moradora Mara Regina Gomes Torres. Nas três casas da sua família, moram quatro irmãos, um cunhado e a mãe de 83 anos, que tem Mal de Alzheimer.
Na parte de baixo, a residência da operadora de telemarketing Josiana Todescato é uma das que estão na linha de perigo. “Desde a queda da barreira, a questão está do mesmo jeito. Na verdade, não sei o que impede a construção do muro, se é a falta de recurso das famílias ou ausência de iniciativa da prefeitura. A nós nada foi falado desde então. A Defesa Civil só se dirigiu a nós naquele período e interditou as casas da parte de baixo. Mas não temos outros locais pra ir. E essa casa nem é minha, pertence à minha sogra”, disse ela, que mora ali com o marido e o filho adolescente.
Josiana e o marido Marcelo Todescato procuraram ajuda e descobriram que não teriam direito ao aluguel social. “O nosso interesse é que eles façam o muro. Hoje eu quero uma solução rápida. Já pensei em muita coisa durante esse tempo. Que o poder público possa tomar alguma providência em relação ao barranco que ameaça desmoronar. O período de chuvas está voltando”, desabafou ela. Josiana já procurou também o Ministério Público.
Outro morador que ao abrir a porta de casa dá de cara com a ameaça constante é o aposentado Lindolfo Carlos da Fonseca, residente da localidade há 28 anos. Ele disse já ter trabalhado muito para resolver este problema, mas hoje tem poucas expectativas. “A queda de barreira está quase completando um ano e ainda causa muita preocupação. Quando chove, mando até o meu filho ficar na casa da namorada”.
A Defesa Civil veio aqui há 20 dias para fazer a demolição das casas, mas eu e meus irmãos pedimos para esperar. Sei que a casa está em uma área de risco, mas nós vamos para onde? Não aceitamos a destruição. Já que o prefeito está visitando as comunidades, espero ele vir aqui para mostrar pessoalmente como estamos”, relatou a moradora Mara Regina Gomes Torres. Nas três casas da sua família, moram quatro irmãos, um cunhado e a mãe de 83 anos, que tem Mal de Alzheimer.
Na parte de baixo, a residência da operadora de telemarketing Josiana Todescato é uma das que estão na linha de perigo. “Desde a queda da barreira, a questão está do mesmo jeito. Na verdade, não sei o que impede a construção do muro, se é a falta de recurso das famílias ou ausência de iniciativa da prefeitura. A nós nada foi falado desde então. A Defesa Civil só se dirigiu a nós naquele período e interditou as casas da parte de baixo. Mas não temos outros locais pra ir. E essa casa nem é minha, pertence à minha sogra”, disse ela, que mora ali com o marido e o filho adolescente.
Josiana e o marido Marcelo Todescato procuraram ajuda e descobriram que não teriam direito ao aluguel social. “O nosso interesse é que eles façam o muro. Hoje eu quero uma solução rápida. Já pensei em muita coisa durante esse tempo. Que o poder público possa tomar alguma providência em relação ao barranco que ameaça desmoronar. O período de chuvas está voltando”, desabafou ela. Josiana já procurou também o Ministério Público.
Outro morador que ao abrir a porta de casa dá de cara com a ameaça constante é o aposentado Lindolfo Carlos da Fonseca, residente da localidade há 28 anos. Ele disse já ter trabalhado muito para resolver este problema, mas hoje tem poucas expectativas. “A queda de barreira está quase completando um ano e ainda causa muita preocupação. Quando chove, mando até o meu filho ficar na casa da namorada”.
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