Feirinha, agora com passarela, vai ganhar obras em 2012
Tribuna de Petrópolis - 17/07/2011
A passarela contribuiu para o aumento no movimento da feirinha. Em 2012, o espaço vai passar por reestruturação |
A Feirinha de Itaipava surgiu no fim da década de 1980 e, 20 anos depois, deve ganhar uma nova cara para poder acompanhar o seu desenvolvimento acelerado. Para 2012, já existe um projeto da administração visando uma ampla reforma do complexo. Os 390 estandes seriam divididos em ilhas, com quatro deles em cada uma, onde todos teriam uma esquina. Os estandes também seriam ampliados para 6 m². Está prevista também a construção de banheiros novos e uma área específica para alimentação.
“Estamos pensando na melhor forma de organizar e oferecer uma estrutura nova e confortável para o público, sem perder a característica de feirinha. Isso também já é uma exigência dos clientes”, explicou Sérgio Luiz Magdalena Costa, mais conhecido com G-tão, presidente da associação de lojas desde fevereiro de 2007.
Se a chegada de ônibus trazendo os famosos sacoleiros já não é tão grande como há 20 anos, o local ainda atrai muita gente interessada nos produtos da feirinha, sobretudo os cariocas. “Moro no Pará, mas estou de férias no Rio de Janeiro, onde nasci. Já frequento a feirinha há cinco anos. Hoje vim pra cá sem um objetivo definido, o que é perigoso, já que posso levar mais coisas do que preciso. O diferencial daqui é a qualidade e o preço, o que mais me chama a atenção”, disse a fisioterapeuta Ana Carolina Ferreira.
O comerciante José Marques, que veio acompanhar a esposa e a irmã nas compras, costuma subir a serra duas vezes por ano. “O preço é muito convidativo e vale a pena vir a Petrópolis e conferir os produtos”, afirmou ele. O período é de crescimento para o polo de compras, que também sofreu com a baixa no movimento em janeiro, devido à tragédia das chuvas. “A pessoa que procura a feirinha atualmente vem atrás de estilo e qualidade, além de levar as mercadorias por um preço legal. Uma opção de comprar algo diferente de outros locais que também investem no vestuário”, frisou Maristela Vogel, do box Dona Chica, que vende enxoval para bebês.
Um dos impulsos para o aumento de público da feirinha nos últimos meses foi a construção da passarela, inaugurada no mês passado, que deu mais segurança aos pedestres que se arriscavam a atravessar a rodovia. Em seu terceiro mandato, Sérgio G-tão já traça um planejamento para organizar a área que, na sua opinião, teve crescimento desordenado.
“Eu achei que não fosse caber mais gente aqui no Dia dos Namorados, foi uma loucura. Isso tudo é muito bom para nós, assim como o nosso estacionamento, que comporta até 2,5 mil carros, é amplo e gratuito. A feirinha também foi incluída no circuito turístico da cidade, mas precisamos planejar os próximos passos”, declarou ele, que explicou também a necessidade de organizar uma nova saída do estacionamento, pois, em certos dias, o movimento de carros afetava até o tráfego na rodovia.
Longe daquilo que se tornaria anos depois, a trajetória da feirinha começou em meio à simplicidade. No início, os expositores começaram a se reunir no pátio do restaurante Galisco e áreas frontais à Fábrica de Telas São Jorge, às margens da Estrada União e Indústria. O objetivo dos pioneiros era pegar o público que comprava cerâmicas no distrito, na madrugada, e faziam hora para ir até a Rua Teresa. Assim, foram surgindo caixotes de madeiras, capôs de carro e até mesmo o chão como vitrines do vestuário produzido nas confecções da cidade.
O público das madrugadas de quinta-feira e sábado foi crescendo tanto que foi preciso a mudança para o terreno onde hoje se encontra a Feirinha, o que ocorreu em 1993. O espaço do Km 63 da BR 040, que pertencia ao Motocross de Petrópolis, abriga 390 estandes, gerando dois mil empregos diretos e registrando um movimento de 6 mil pessoas, aos sábados e domingos. Número que pode dobrar ou até triplicar nos feriados.
“Estamos pensando na melhor forma de organizar e oferecer uma estrutura nova e confortável para o público, sem perder a característica de feirinha. Isso também já é uma exigência dos clientes”, explicou Sérgio Luiz Magdalena Costa, mais conhecido com G-tão, presidente da associação de lojas desde fevereiro de 2007.
Se a chegada de ônibus trazendo os famosos sacoleiros já não é tão grande como há 20 anos, o local ainda atrai muita gente interessada nos produtos da feirinha, sobretudo os cariocas. “Moro no Pará, mas estou de férias no Rio de Janeiro, onde nasci. Já frequento a feirinha há cinco anos. Hoje vim pra cá sem um objetivo definido, o que é perigoso, já que posso levar mais coisas do que preciso. O diferencial daqui é a qualidade e o preço, o que mais me chama a atenção”, disse a fisioterapeuta Ana Carolina Ferreira.
O comerciante José Marques, que veio acompanhar a esposa e a irmã nas compras, costuma subir a serra duas vezes por ano. “O preço é muito convidativo e vale a pena vir a Petrópolis e conferir os produtos”, afirmou ele. O período é de crescimento para o polo de compras, que também sofreu com a baixa no movimento em janeiro, devido à tragédia das chuvas. “A pessoa que procura a feirinha atualmente vem atrás de estilo e qualidade, além de levar as mercadorias por um preço legal. Uma opção de comprar algo diferente de outros locais que também investem no vestuário”, frisou Maristela Vogel, do box Dona Chica, que vende enxoval para bebês.
Um dos impulsos para o aumento de público da feirinha nos últimos meses foi a construção da passarela, inaugurada no mês passado, que deu mais segurança aos pedestres que se arriscavam a atravessar a rodovia. Em seu terceiro mandato, Sérgio G-tão já traça um planejamento para organizar a área que, na sua opinião, teve crescimento desordenado.
“Eu achei que não fosse caber mais gente aqui no Dia dos Namorados, foi uma loucura. Isso tudo é muito bom para nós, assim como o nosso estacionamento, que comporta até 2,5 mil carros, é amplo e gratuito. A feirinha também foi incluída no circuito turístico da cidade, mas precisamos planejar os próximos passos”, declarou ele, que explicou também a necessidade de organizar uma nova saída do estacionamento, pois, em certos dias, o movimento de carros afetava até o tráfego na rodovia.
Longe daquilo que se tornaria anos depois, a trajetória da feirinha começou em meio à simplicidade. No início, os expositores começaram a se reunir no pátio do restaurante Galisco e áreas frontais à Fábrica de Telas São Jorge, às margens da Estrada União e Indústria. O objetivo dos pioneiros era pegar o público que comprava cerâmicas no distrito, na madrugada, e faziam hora para ir até a Rua Teresa. Assim, foram surgindo caixotes de madeiras, capôs de carro e até mesmo o chão como vitrines do vestuário produzido nas confecções da cidade.
O público das madrugadas de quinta-feira e sábado foi crescendo tanto que foi preciso a mudança para o terreno onde hoje se encontra a Feirinha, o que ocorreu em 1993. O espaço do Km 63 da BR 040, que pertencia ao Motocross de Petrópolis, abriga 390 estandes, gerando dois mil empregos diretos e registrando um movimento de 6 mil pessoas, aos sábados e domingos. Número que pode dobrar ou até triplicar nos feriados.
Comentários
Postar um comentário