Acampamento de professores no Rio
Tribuna de Petrópolis - 14/07/2011
A greve dos professores da rede estadual, iniciada no dia 7 de junho, ganhou mais um capítulo na terça-feira, com cenas semelhantes ao movimento promovido pelos bombeiros. Dezenas de servidores acamparam em frente ao prédio da Secretaria Estadual de Educação, no centro do Rio de Janeiro, e alguns deles ainda invadiram o local, ocupando o andar onde está instalado o gabinete do secretário. Ontem, eles realizaram até uma festa julina e esperam pela audiência com o secretário Wilson Risolia hoje.
Na terça-feira, quando o secretário saía do prédio, manifestantes tentaram agredi-lo. “Desde o início da greve, esta é a quarta vez que recebemos o sindicato para uma reunião. Estamos abertos à negociação e ao entendimento, mas sabemos que esses manifestantes não representam a maioria. Temos, de professores faltosos, menos de 1% dos 51 mil docentes em sala de aula. De qualquer forma, quem perde são os alunos”, declarou ele. O Sepe, representante da categoria, emitiu comunicado dizendo ser contra qualquer tipo de agressão ou violência.
Nenhum professor de Petrópolis permanece na vigília montada pelo sindicato. “Não temos ninguém acampado no Rio de Janeiro. Toda essa manifestação está buscando a valorização dos profissionais da área. Acredito que a partir de hoje a greve comece a se desenrolar, pois a situação do jeito que está só atrapalha as crianças e adolescentes. O governo não fez aceno algum até agora e a nossa categoria tem ficado para trás”, afirmou Patrícia Araújo, diretora do Sepe em Petrópolis.
Ainda na terça-feira, no último encontro com os professores, o secretário lembrou que o governo vem cumprindo com aquilo que foi assumido junto à categoria, inclusive com melhorias salariais, e reafirmou os avanços conquistados até o momento. No último dia 5, Wilson Risolia anunciou que o estado antecipará mais uma parcela do programa Nova Escola, e para o funcionários técnico-administrativos, todas as parcelas restantes da mesma gratificação.
O impacto estimado no valor do vencimento-base, de junho para julho, será de aproximadamente 9,2%. O salário base do docente de 16 horas semanais, por exemplo, passará de R$ 765,66 (junho/11) para R$ 836,10 (julho/11). Essas medidas beneficiarão cerca de 167 mil servidores da Educação, entre ativos, inativos e pensionistas, e representarão um esforço orçamentário de R$ 711 milhões em 2011.
Os professores lutam por um reajuste de 26% e ainda a incorporação total do Nova Escola. A Justiça determinou na última semana que os professores grevistas terão que repor as aulas perdidas durante a greve, de acordo com calendário estipulado pela Secretaria de Estado de Educação. O aluno deve ter seu direito à escola assegurado. Dessa forma, cumprindo ainda decisão judicial, a Seeduc não descontará os dias parados.
Na terça-feira, quando o secretário saía do prédio, manifestantes tentaram agredi-lo. “Desde o início da greve, esta é a quarta vez que recebemos o sindicato para uma reunião. Estamos abertos à negociação e ao entendimento, mas sabemos que esses manifestantes não representam a maioria. Temos, de professores faltosos, menos de 1% dos 51 mil docentes em sala de aula. De qualquer forma, quem perde são os alunos”, declarou ele. O Sepe, representante da categoria, emitiu comunicado dizendo ser contra qualquer tipo de agressão ou violência.
Nenhum professor de Petrópolis permanece na vigília montada pelo sindicato. “Não temos ninguém acampado no Rio de Janeiro. Toda essa manifestação está buscando a valorização dos profissionais da área. Acredito que a partir de hoje a greve comece a se desenrolar, pois a situação do jeito que está só atrapalha as crianças e adolescentes. O governo não fez aceno algum até agora e a nossa categoria tem ficado para trás”, afirmou Patrícia Araújo, diretora do Sepe em Petrópolis.
Ainda na terça-feira, no último encontro com os professores, o secretário lembrou que o governo vem cumprindo com aquilo que foi assumido junto à categoria, inclusive com melhorias salariais, e reafirmou os avanços conquistados até o momento. No último dia 5, Wilson Risolia anunciou que o estado antecipará mais uma parcela do programa Nova Escola, e para o funcionários técnico-administrativos, todas as parcelas restantes da mesma gratificação.
O impacto estimado no valor do vencimento-base, de junho para julho, será de aproximadamente 9,2%. O salário base do docente de 16 horas semanais, por exemplo, passará de R$ 765,66 (junho/11) para R$ 836,10 (julho/11). Essas medidas beneficiarão cerca de 167 mil servidores da Educação, entre ativos, inativos e pensionistas, e representarão um esforço orçamentário de R$ 711 milhões em 2011.
Os professores lutam por um reajuste de 26% e ainda a incorporação total do Nova Escola. A Justiça determinou na última semana que os professores grevistas terão que repor as aulas perdidas durante a greve, de acordo com calendário estipulado pela Secretaria de Estado de Educação. O aluno deve ter seu direito à escola assegurado. Dessa forma, cumprindo ainda decisão judicial, a Seeduc não descontará os dias parados.
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