Recusa em participar de pesquisa gera polêmica
Tribuna de Petrópolis - 21/05/2011
A pesquisa feita semanalmente pela Tribuna de Petrópolis com as farmácias da cidade foi o assunto comentado pelo médico e vereador João Tobias (PPS) na Câmara Municipal, durante a sessão de quinta-feira. Ele elogiou a reportagem, mas criticou o fato de três drogarias (Cristal, Galanti e Pacheco) terem se negado a participar da pesquisa. Segundo o vereador, o município já possui muitos pontos comerciais deste tipo, o que faz pensar que o ramo seja bem lucrativo.
“As farmácias que se recusaram a participar do levantamento não devem ter um preço diferenciado, por isso temem a concorrência. A publicação da pesquisa ainda se torna um benefício para as mesmas, pois sabendo o preço do concorrente é possível realizar as promoções. A reportagem vem mostrar o quanto é importante a pesquisa de preço pelos consumidores”, disse João Tobias.
O médico afirmou que sempre incentiva os seus pacientes a pesquisar os preços, principalmente dos medicamentos mais caros. Algumas farmácias conseguem bons descontos através de acordos com os laboratórios, como a compra de grande estoques. “As pessoas não podem entrar no primeiro local e comprar. É bom gastar um pouco mais de tempo e conseguir o mesmo produto por um valor menor”, concluiu ele.
O vereador Márcio Muniz (PSC) disse que a cidade já passou da quantidade de farmácias de que precisa e que a concorrência daqui pra frente tende a ser acirrada. “As grandes redes estaduais promovem uma competição forte. Com certeza, o número de drogarias está além da necessidade. Creio que, em breve, algumas estarão fechadas”, declarou ele.
Muniz afirmou que o livre comércio é importante e não pode ser violado, mas alguns remédios deveriam ser tabelados. Já o vereador Samir Yarak (PSC) chamou atenção para o crescente número de farmácias também nos bairros e distritos. “Na Posse, perto de onde eu moro, existem três drogarias muito próximas. A questão de esconder os preços atrapalha a concorrência e prejudica o consumidor”, concluiu ele.
As drogarias Cristal e Galanti justificaram o não fornecimento dos valores por conta de alterações na tabela de preços das redes. Já a drogaria Pacheco informou que não obteve autorização da gerência geral para repassar os valores. Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Petrópolis (Sicomércio), são 49 as farmácias no Centro Histórico.
“As farmácias que se recusaram a participar do levantamento não devem ter um preço diferenciado, por isso temem a concorrência. A publicação da pesquisa ainda se torna um benefício para as mesmas, pois sabendo o preço do concorrente é possível realizar as promoções. A reportagem vem mostrar o quanto é importante a pesquisa de preço pelos consumidores”, disse João Tobias.
O médico afirmou que sempre incentiva os seus pacientes a pesquisar os preços, principalmente dos medicamentos mais caros. Algumas farmácias conseguem bons descontos através de acordos com os laboratórios, como a compra de grande estoques. “As pessoas não podem entrar no primeiro local e comprar. É bom gastar um pouco mais de tempo e conseguir o mesmo produto por um valor menor”, concluiu ele.
O vereador Márcio Muniz (PSC) disse que a cidade já passou da quantidade de farmácias de que precisa e que a concorrência daqui pra frente tende a ser acirrada. “As grandes redes estaduais promovem uma competição forte. Com certeza, o número de drogarias está além da necessidade. Creio que, em breve, algumas estarão fechadas”, declarou ele.
Muniz afirmou que o livre comércio é importante e não pode ser violado, mas alguns remédios deveriam ser tabelados. Já o vereador Samir Yarak (PSC) chamou atenção para o crescente número de farmácias também nos bairros e distritos. “Na Posse, perto de onde eu moro, existem três drogarias muito próximas. A questão de esconder os preços atrapalha a concorrência e prejudica o consumidor”, concluiu ele.
As drogarias Cristal e Galanti justificaram o não fornecimento dos valores por conta de alterações na tabela de preços das redes. Já a drogaria Pacheco informou que não obteve autorização da gerência geral para repassar os valores. Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Petrópolis (Sicomércio), são 49 as farmácias no Centro Histórico.
Centro pode ter mais uma farmácia
Um tradicional ponto comercial da cidade pode dar lugar a mais uma farmácia no Centro Histórico. O Mercado Delgado, que funciona há 39 anos na Rua Dr. Porciúncula e há 10 no mesmo local, será desativado em breve. O proprietário do estabelecimento, Hélcio Delgado, foi feirante antes de abrir a loja, em 1972, na esquina da Porciúncula com a Paulo Barbosa, até que o espaço ficou pequeno e ele teve que mudar de ponto. “Ainda não está certo o que vai ser aqui. A corretora fala em farmácia, mas pode ser um restaurante também”, declarou Hélcio. O comércio fecha as portas no dia 30 de maio.
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