Mais escolas sem professores por causa da greve na rede estadual
Tribuna de Petrópolis - 17/06/2011
A greve promovida por profissionais de Educação das escolas estaduais desde o dia 7 de junho ainda está longe de acabar. De acordo com a diretoria do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe), representada por Patrícia Araújo, Rose Silveira e Carina Palácio, a paralisação chega a 80% da rede estadual em Petrópolis. Das 15 escolas, dez estariam com o funcionamento comprometido pela greve. No colégio Cardoso Fontes, só uma professora permanece com as aulas, o restante aderiu ao movimento grevista.
Hoje será feita uma passeata da Candelária até o prédio da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplag – Avenida Erasmo Braga – Centro do Rio de Janeiro), a partir das 10h. Professores e funcionários administrativos das escolas estaduais distribuirão panfletos explicando à população os motivos da paralisação que completa hoje dez dias. Já na próxima segunda-feira, a categoria faz nova assembléia, no bairro carioca da Tijuca, a partir das 14h, para decidir os rumos da greve. O Sepe estima que a paralisação alcance 65% das escolas em todas as regiões do estado.
“A adesão tem sido gradativa, com 80% da rede estadual de Petrópolis paralisada. Dez escolas do município estão com profissionais envolvidos na greve, mas os professores estão se conscientizando do movimento aos poucos. Esse número tende a crescer”, disse Patrícia Araújo. “O ato na Candelária termina na Secretaria de Planejamento, pois é lá que pode ser liberada a verba para o reajuste. Queremos também que seja agendado um encontro com o governador”, relatou Rose Silveira.
A categoria reivindica reajuste de 26% no piso salarial (que hoje é de R$ 610), incorporação do Nova Escola (gratificação que foi proposta em parcelas até 2015, os profissionais querem imediatamente) e não aceitação do Plano de Metas da Secretaria de Estado de Educação. O piso seria de cinco salários mínimos para os professores e de três salários e meio para funcionários administrativos, que teriam também o plano de carreira descongelado.
“O salário atual não respeita a formação. Um doutor não pode ganhar R$ 500. O Estado só se preocupa em melhorar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), pois o Rio de Janeiro só esteve à frente de Piauí no último levantamento. Sem contar as obras inacabadas no Cardoso Fontes e no colégio de Araras. O estado está em greve permanente”, declarou Rose Silveira.
A Secretaria de Educação informou que a adesão ao movimento grevista não chegava a 2% dos 51 mil professores. Em algumas escolas, professores que antes optaram pela adesão, estariam retornando. A pauta de reivindicações está sendo analisada pela Seeduc, junto com as secretarias de Fazenda e de Planejamento. No entanto, a secretaria esclarece que a Educação é prioridade do governo do estado e que, somente em 2011, o investimento em benefícios aos servidores é de R$ 546 milhões.
A secretaria reforça ainda que está trabalhando para garantir melhorias aos servidores. O secretário Wilson Risolia recebeu, na semana passada, representantes da categoria e tem mantido conversas com toda a classe. A Seeduc frisou que precisa aguardar o fim deste mês para que seja fechado o balanço da arrecadação do estado no primeiro semestre. A rede estadual de ensino conta com 1.457 unidades escolares, 1,1 milhão de alunos e 75 mil professores, sendo 51 mil regentes de turma.
Hoje será feita uma passeata da Candelária até o prédio da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplag – Avenida Erasmo Braga – Centro do Rio de Janeiro), a partir das 10h. Professores e funcionários administrativos das escolas estaduais distribuirão panfletos explicando à população os motivos da paralisação que completa hoje dez dias. Já na próxima segunda-feira, a categoria faz nova assembléia, no bairro carioca da Tijuca, a partir das 14h, para decidir os rumos da greve. O Sepe estima que a paralisação alcance 65% das escolas em todas as regiões do estado.
“A adesão tem sido gradativa, com 80% da rede estadual de Petrópolis paralisada. Dez escolas do município estão com profissionais envolvidos na greve, mas os professores estão se conscientizando do movimento aos poucos. Esse número tende a crescer”, disse Patrícia Araújo. “O ato na Candelária termina na Secretaria de Planejamento, pois é lá que pode ser liberada a verba para o reajuste. Queremos também que seja agendado um encontro com o governador”, relatou Rose Silveira.
A categoria reivindica reajuste de 26% no piso salarial (que hoje é de R$ 610), incorporação do Nova Escola (gratificação que foi proposta em parcelas até 2015, os profissionais querem imediatamente) e não aceitação do Plano de Metas da Secretaria de Estado de Educação. O piso seria de cinco salários mínimos para os professores e de três salários e meio para funcionários administrativos, que teriam também o plano de carreira descongelado.
“O salário atual não respeita a formação. Um doutor não pode ganhar R$ 500. O Estado só se preocupa em melhorar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), pois o Rio de Janeiro só esteve à frente de Piauí no último levantamento. Sem contar as obras inacabadas no Cardoso Fontes e no colégio de Araras. O estado está em greve permanente”, declarou Rose Silveira.
A Secretaria de Educação informou que a adesão ao movimento grevista não chegava a 2% dos 51 mil professores. Em algumas escolas, professores que antes optaram pela adesão, estariam retornando. A pauta de reivindicações está sendo analisada pela Seeduc, junto com as secretarias de Fazenda e de Planejamento. No entanto, a secretaria esclarece que a Educação é prioridade do governo do estado e que, somente em 2011, o investimento em benefícios aos servidores é de R$ 546 milhões.
A secretaria reforça ainda que está trabalhando para garantir melhorias aos servidores. O secretário Wilson Risolia recebeu, na semana passada, representantes da categoria e tem mantido conversas com toda a classe. A Seeduc frisou que precisa aguardar o fim deste mês para que seja fechado o balanço da arrecadação do estado no primeiro semestre. A rede estadual de ensino conta com 1.457 unidades escolares, 1,1 milhão de alunos e 75 mil professores, sendo 51 mil regentes de turma.
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