Botafogo, na Libertadores após 18 anos

O Botafogo está de volta à disputa da principal competição continental após 18 anos da sua última participação. Era o maior afastamento entre os 12 grandes clubes. Da Libertadores de 1996, ficou na lembrança o gol de calcanhar de Túlio contra o Universidad Católica. Outro ponto pode se assemelhar ao campeonato do ano que vem: técnicos de pouca rodagem. Eduardo Húngaro, egresso das categorias de base de General Severiano, assume o time. Na última aparição, passaram pelo comando do alvi-negro Marinho Peres e Ricardo Barreto.

O ex-zagueiro Marinho Peres, titular da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1974, iniciou a carreira de técnico pelo América em 1981. No Brasil, passou ainda por Santos e União São João e treinou os times portugueses Vitória de Guimarães, Belenenses e Sporting. Depois do Botafogo, esteve à frente também do Marítimo, de Portugal, Aviação, de Angola, Juventude, Paysandu, novamente o Santos e da Seleção de El Salvador.

Ricardo Barreto fez carreira em clubes pequenos do Rio, como América, Bangu, Entrerriense, Arraial do Cabo, Angra dos Reis, América de Três Rios. Treinou também o Paysandu, Ceará e Moto Clube. Ele levou o Bonsucesso de volta à elite do Campeonato Carioca de 2014.

Campanha dos técnicos em 1996:
Marinho Peres (5 jogos)
13/03 - Corinthians 3x0 Botafogo
26/03 - Botafogo 4x1 Universidad Católica
03/04 - Botafogo 1x1 Corinthians

09/04 - Universidad Católica 2x1 Botafogo
12/04 - Universidad de Chile 2x1 Botafogo


Ricardo Barreto (3 jogos)
19/04 - Botafogo 3x1 Universidad de Chile
01/05 - Botafogo 1x1 Grêmio
08/05 - Grêmio 2x0 Botafogo

Links para matérias com Ricardo Barreto e a inexperiência de Eduardo Húngaro:

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