Já são 5 casos suspeitos de dengue em Petrópolis este ano

Tribuna de Petrópolis - 20/01/2012

As secretarias do governo estão engajadas no combate à Dengue em Petrópolis
Números da secretaria estadual de Saúde indicam a notificação de 856 casos suspeitos de dengue no Rio de Janeiro somente neste ano. São cinco em Petrópolis, de acordo com o setor de epidemiologia do município, mas nenhum deles foi confirmado ainda. O levantamento é referente às duas primeiras semanas de 2012. No mesmo período, nenhum óbito foi registrado. Em 2011, foram 636 casos suspeitos na cidade, com 310 deles confirmados, sendo 163 casos autóctones (pacientes infectados dentro do próprio município) e 147 importados.
Ontem, em reunião sobre a dengue realizada na sede da Prefeitura, foram apresentados os dados do último Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), realizado pela Coordenadoria de Vigilância Sanitária nos primeiros dias de janeiro. O levantamento foi feito por agentes de combate à endemia. Eles visitaram 54 bairros e apontaram Vila Rica, em Pedro do Rio, como um local de médio risco.
Em outros nove logradouros também foram encontrados focos: Independência, Valparaíso, Mosela, Cascatinha, Boa Vista, Carangola, Roseiral, Corrêas e Posse. No Independência, eles apareceram em vasos de plantas, pratinhos, xaxins, potes e recipientes para degelo de geladeira. No Valparaíso, o problema foi detectado em caixas d’água e barris. Na Mosela, os focos estavam em pneus, câmaras de ar e depósitos descartáveis como garrafas e latas. Todos estes bairros se encontram no primeiro distrito.
O Governo do Estado lançou no ano passado o Movimento Rio Contra Dengue. O material de campanha trouxe algumas dicas para impedir a criação de focos do mosquito. Eis algumas maneiras de se prevenir: Encher de areia até a borda os pratinhos de vasos de plantas; Lavar semanalmente, com escovas e sabão, os tanques utilizados para armazenar água; Jogar no lixo todo objeto que possa acumular água; Manter bem tampados tonéis e barris d’água.
Lavar, principalmente por dentro, com escova e sabão os utensílios usados para guardar água em casa; Manter a caixa d’água sempre fechada com tampa adequada; Manter o saco de lixo bem fechado e fora do alcance de animais até o recolhimento pelo serviço de limpeza urbana; Não jogar lixo em terrenos baldios; Entregar pneus velhos ao serviço de limpeza urbana ou guarda-los sem água em local coberto e abrigados da chuva; Guardar as garrafas vazias sempre de cabeça para baixo e em local coberto.
Não deixar a água da chuva acumulada sobre a laje; Remover tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas; Lavar bem os suportes de garrafões de água mineral sempre que trocar os garrafões; Verificar se as bandejas de ar condicionado não estão com acúmulo de água; Deixar a tampa dos vasos sanitários fechadas. Em banheiros pouco usados, dê descarga uma vez por semana. Use água sanitária com freqüência em qualquer grande reserva de água sem consumo humano.
Verificar se há entupimento nos ralos e se não for utilizá-los, mantenha-os vedados; Cacos de vidro no muro. Coloque areia ou cimento em todos aqueles que podem acumular água; Evitar ter bromélias em casa. Substitua-as por outras plantas que não acumulem água. Se preferir mantê-las, é indispensável tratá-las com água sanitária na proporção de uma colher de sopa para um litro de água, regando, no mínimo, duas vezes por semana. Tire sempre a água acumulada nas folhas.

Sintomas da Dengue

Febre, dores de cabeça, no corpo e nas articulações são alguns dos sinais e sintomas mais conhecidos da dengue. No entanto, os chamados sinais de alerta seguem sem receber a merecida atenção. A secretaria de Saúde constatou que, na maior parte das mortes de vítimas da doença, estes sinais apareceram em algum momento, mas demoraram a ser associados ao agravamento da doença.
Infelizmente é comum que, uma vez sem febre, o paciente acredite já estar curado e deixe de ter um acompanhamento médico sistemático, com os cuidados que seu estado clínico requer. É, então, que a dengue avança de maneira abrupta e coloca a vida do paciente em risco.
Entre os sinais e sintomas mais comuns nas vítimas da doença estão dor abdominal intensa, vômitos persistentes e sonolência. Mas outros sintomas como confusão mental, dificuldade respiratória, pele pálida, fria e úmida, sede excessiva e boca seca, pulso rápido e fraco, além de perda de consciência também são indícios de que o estado de saúde do paciente se agravou.

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